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Empresas francesas financiarão bicicleta para funcionários

O governo francês dará isenção fiscal às empresas que aderirem ao sistema que pretende estimular o uso da bicicleta

A indenização para os 2 milhões de pessoas que usam bicicleta para irem ao trabalho na França teria custo de '20 milhões de euros para o Estado' (Spencer Platt/Getty Images)

A indenização para os 2 milhões de pessoas que usam bicicleta para irem ao trabalho na França teria custo de '20 milhões de euros para o Estado' (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 15h17.

Paris - O governo francês anunciou nesta quinta-feira uma iniciativa para estimular o uso da bicicleta, cuja principal medida é o financiamento pelas empresas das despesas de transporte para os funcionários que a adotarem.

O ministro dos Transportes, Thierry Mariani, informou que o sistema é similar ao existente na Bélgica, onde se paga 21 centavos de euro por quilômetro, 'financiados de forma facultativa pelas empresas', que recebem isenções.

A norma, apresentada nesta quinta-feira em Paris, é resultado da missão que o Executivo havia encomendado ao deputado conservador e prefeito do 15º distrito de Paris, Philippe Goujon.

A indenização por quilômetro para os 2 milhões de pessoas que usam bicicleta para irem ao trabalho na França (com média de cinco quilômetros de percurso) teria custo de '20 milhões de euros para o Estado', estimou Goujon em declarações ao jornal 'Le Figaro'.

Em entrevista ao jornal 'Metro', Mariani indicou que estudam outras medidas, como modificar a norma de circulação para permitir que os ciclistas avancem o semáforo vermelho quando virarem à direita, marcar as bicicletas com código para combater os roubos e construir mais ciclovias.

O ministro destacou que na França a utilização desse meio de transporte permite economizar 5,6 bilhões de euros pelos benefícios que proporciona à saúde das pessoas, além de limitar os gases poluentes.

Para Mariani, se cada europeu pedalasse 2,6 quilômetros por dia ao invés de usar um carro, haveria uma redução no transporte em torno de 15% das emissões de CO2, principal responsável pelo aquecimento global. 

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