Sudão do Sul: no começo de semana, o governo chinês pediu a suas empresas presentes no Sudão do Sul que reforcem a segurança (Beatrice Mategwa / Reuters)
Da Redação
Publicado em 14 de julho de 2016 às 11h27.
Pequim - Diversas empresas chinesas evacuaram mais de 300 trabalhadores no Sudão do Sul, enquanto o conflito no país africano continua.
Na quarta-feira, engenheiros e outros trabalhadores dedicados a construções de infraestruturas no país - como a ampliação do aeroporto da capital do Sudão do Sul, Juba - foram transferidos em voos charter a Cartum, capital do Sudão, e a Nairóbi, capital do Quênia, informa o jornal "South China Morning Post".
Outras empresas chinesas, como China Harbour Engineering, decidiram situar seus trabalhadores em imóveis mais protegidos, e confirmaram que ninguém ficou ferido, apesar de "de vez em quando caírem balas e pedaços de estilhaços sobre os campos" onde se encontram, explicou um diretor da companhia.
No começo de semana, o governo chinês pediu a suas empresas presentes no Sudão do Sul que reforcem a segurança e aconselhou seus cidadãos a não viajarem ao país, depois que foi divulgado o assassinato de um capacete azul chinês em um ataque com bomba a um veículo armado da Missão de Paz na capital.
As autoridades elevaram hoje o número de mortos neste incidente a dois, o cabo Li Lei de 22 anos e o sargento maior Yang Supeng de 33, enquanto outros cinco ficaram feridos no ataque.
Dos feridos, três foram transferidos a um hospital da capital de Uganda, Campala, um se recuperou totalmente e um último continua internado em um centro hospitalar da ONU no Sudão do Sul.