Mundo

Empresa que autorizou implante de mama defeituoso é julgada

O grupo alemão TUV certificou a qualidade das próteses mamárias defeituosas fabricadas pela empresa francesa PIP


	Um implante mamário da PIP: distribuidores acusam o grupo alemão de negligência e exigem uma indenização de 28 milhões de euros
 (Anne-Christine Poujoulat/AFP)

Um implante mamário da PIP: distribuidores acusam o grupo alemão de negligência e exigem uma indenização de 28 milhões de euros (Anne-Christine Poujoulat/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de março de 2013 às 13h17.

Toulouse - O julgamento civil contra o grupo alemão TUV, que certificou a qualidade das próteses mamárias defeituosas fabricadas pela empresa francesa PIP, começou nesta sexta-feira em Toulouse, no sudeste da França.

Seis distribuidores da empresa Poly Implant Prothèse (PIP) no exterior - um búlgaro, um brasileiro, um italiano, um mexicano, um romeno e um sírio - acusam o grupo alemão de negligência e exigem uma indenização de 28 milhões de euros.

Mais de 1.600 mulheres - principalmente sul-americanas - se somaram à demanda. Seus advogados exigem que cada uma delas receba uma indenização de 16.000 euros por danos morais e psicológicos.

O escândalo PIP explodiu em março de 2010 quando foi decidida a retirada das próteses do mercado francês e a quebra judicial da empresa, que havia utilizado para seus implantes um gel de silicone impróprio para uso médico em vez do gel médico homologado, com o objetivo de reduzir seus custos.

Diante dos riscos de rupturas e de irritações que estas próteses apresentam, no fim de dezembro de 2011 o governo francês recomendou que as mulheres portadoras do PIP na França as retirassem, atitude seguida por alguns governos estrangeiros.

As próteses eram fabricadas na França, mas 84% delas eram exportadas, muitas à América Latina.

Acompanhe tudo sobre:Cirurgia plásticaProcessos judiciaisSaúde

Mais de Mundo

Conheça os seis menores reinos do mundo

Trump vai adiar por quase um mês tarifas de produtos do México

Trump planeja assinar ordem para acabar com Departamento de Educação, diz imprensa dos EUA

Rússia rejeita trégua na Ucrânia proposta por França e Reino Unido