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Emprego nos EUA tem pior resultado desde setembro de 2010

Setor privado criou apenas 17 mil vagas. Economistas esperavam 80 mil

O governo Obama, enquanto isso, cortou 17 mil postos de trabalho, o décimo mês seguido de queda na quantidade de vagas (Brendan Smialowski/Getty Images)

O governo Obama, enquanto isso, cortou 17 mil postos de trabalho, o décimo mês seguido de queda na quantidade de vagas (Brendan Smialowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 11h05.

Washington - O número de postos de trabalho nos EUA ficou estável em agosto, no pior resultado desde o pequeno declínio registrado em setembro do ano passado. Economistas consultados pela Dow Jones esperavam criação de 80 mil empregos nos EUA no mês passado.

Os dados dos dois meses anteriores foram revisados para baixo em um total de 58 mil, para mostrar que foram criadas 85 mil vagas em julho e apenas 20 mil em junho.

O setor privado criou apenas 17 mil vagas, que foi o pior desempenho do setor privado deste fevereiro de 2010. Contribuiu para isso a eliminação de cerca de 45 mil empregos pela Verizon Communications. Mas outras grandes indústrias, além da de telecomunicação, também mostraram fraqueza.

Na indústria de manufatura, um grande criador de vagas durante a recuperação da economia dos EUA, houve queda de 3 mil postos de trabalho em agosto. O setor de construção cortou 5 mil vagas e o imobiliário eliminou quase 8 mil empregos.

O governo, enquanto isso, cortou 17 mil postos de trabalho, o décimo mês seguido de queda na quantidade de vagas.

O relatório mostrou também que 42,9% dos norte-americanos desempregados, ou 6 milhões de pessoas, estão sem trabalho há mais de seis meses. Uma medida mais ampla da taxa de desemprego, que inclui pessoas que pararam de procurar emprego e as que têm trabalho de meio período, subiu para 16,2% em agosto, de 16,1% em julho.

O relatório sobre o mercado de trabalho no país informou ainda que os ganhos médios por hora caíram US$ 0,03 em agosto, para US$ 23,09. Durante o último ano, os ganhos aumentaram apenas 1,9%. As informações são da Dow Jones.

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