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Emissário do PSB tenta medir 'risco Ciro'

São Paulo - O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, vai procurar hoje o deputado Ciro Gomes (SP), com uma missão: medir o "risco Ciro" no quadro eleitoral, caso o partido decida descartar de vez sua participação na corrida presidencial. O PSB, o PT e o Palácio do Planalto temem que Ciro saia atirando e prejudique […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, vai procurar hoje o deputado Ciro Gomes (SP), com uma missão: medir o "risco Ciro" no quadro eleitoral, caso o partido decida descartar de vez sua participação na corrida presidencial. O PSB, o PT e o Palácio do Planalto temem que Ciro saia atirando e prejudique a candidatura petista de Dilma Rousseff.

Foi movido por esse temor que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já anunciou sua intenção de também procurar Ciro para uma conversa nos próximos dias, a fim de acalmá-lo e aplacar suas mágoas. A direção do PSB só se reunirá para tratar do assunto no dia 27 mas, nos bastidores do partido, a avaliação é de que o descarte da candidatura é iminente.

Ciro e a cúpula do partido estão em Brasília desde ontem. Hoje à tarde, Lula tem encontro com os três governadores socialistas - Eduardo Campos (Pernambuco), que acumula o governo com a presidência do PSB, Wilson Martins (Piauí) e Cid Gomes (Ceará), irmão de Ciro. A reunião é para tratar das obras da Ferrovia Transnordestina, mas a aposta geral é que a política também vai entrar na agenda.

Desde 29 de março, quando a direção do PSB se reuniu com Ciro para uma conversa sobre os prós e contras de sua candidatura, o deputado não quis mais conversa com o partido. Nem mesmo depois do artigo que postou em seu site pessoal na semana passada, cobrando do PSB uma posição sobre sua candidatura, ele atendeu aos telefonemas de líderes pessebistas.

A cúpula socialista considerou o artigo ofensivo, reclama que Ciro resolveu se isolar e que a falta de diálogo é ruim para todos. "O compromisso entre Ciro e Lula é muito maior que as divergências", argumenta Amaral, apostando em uma solução pacífica. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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