Mundo

Emirados Árabes classificam 83 grupos como terroristas

Também foram classificados como terroristas o Taliban paquistanês e rebeldes xiitas iemenitas conhecidos como Houthis


	Membros da Irmandade Muçulmana protestam no Egito: em março, a Arábia Saudita já havia classificado a Irmandade como grupo terrorista
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Membros da Irmandade Muçulmana protestam no Egito: em março, a Arábia Saudita já havia classificado a Irmandade como grupo terrorista (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2014 às 17h43.

Dubai - Os Emirados Árabes Unidos classificaram neste sábado a Irmandade Muçulmana, o Estado Islâmico e a Frente Nusra, afiliado da Al-Qaeda na Síria, como organizações terroristas, assim como dezenas de outros grupos islâmicos.

O gabinete da federação adotou essa designação contra 83 grupos, informou a agência oficial de notícias WAM. O grupo dos Emirados Al-Islah, suspeito de manter laços com a Irmandade, foi um dos incluídos na lista. Integrantes do Al-Islah foram processados na federação.

Em março, a Arábia Saudita já havia classificado a Irmandade como grupo terrorista, juntamente com a Al-Qaeda e outros. À época, os Emirados expressaram apoio à decisão e acusaram grupos islâmicos de tentar derrubar o seu sistema de governo apoiado pelo Ocidente.

A lista inclui ainda o grupo Estado Islâmico, que os Emirados estão ajudando a bombardear, como parte dos ataques aéreos liderados pelos Estados Unidos no Iraque e na Síria. Também foram classificados como terroristas o Taliban paquistanês e rebeldes xiitas iemenitas conhecidos como Houthis, além de organizações islâmicas ocidentais, incluindo o Conselho de Relações Americano-Islâmicas, maior grupo muçulmano de liberdades civis dos EUA. Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:Emirados ÁrabesSíriaTerrorismo

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde