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Emir do Catar lidera negociações para trégua em Gaza com apoio dos EUA

Mediadores internacionais buscam consenso entre Israel e Hamas antes da posse de Donald Trump

Emir do Catar discute trégua em Gaza com enviados dos EUA (AFP)

Emir do Catar discute trégua em Gaza com enviados dos EUA (AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 13 de janeiro de 2025 às 16h57.

Última atualização em 13 de janeiro de 2025 às 17h45.

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As negociações de alto nível para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza avançaram nesta segunda-feira, 13. O emir do Catar reuniu-se com Steve Witkoff e Brett McGurk, enviados especiais do presidente eleito Donald Trump e do atual presidente Joe Biden. Após o encontro, Jake Sullivan, assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, afirmou que o acordo está “próximo e pode ser fechado” ainda nesta semana.

O emir do Catar, xeque Tamim bin Hamad al-Thani, manteve diálogo direto com o presidente Biden, além de reuniões com uma delegação do Hamas liderada por Khalil al-Hayya. Fontes indicam que o grupo palestino já teria aceitado o rascunho final do acordo, mas o anúncio formal depende da aprovação de Israel.

De acordo com a agência Reuters, novos encontros em Doha na manhã de terça-feira buscam finalizar os últimos detalhes. Embora os mediadores permaneçam cautelosos, há indícios de que os maiores obstáculos já foram superados.

Partes envolvidas nas negociações

Os esforços são liderados pelo Catar e pelo Egito, com apoio dos Estados Unidos. Entre os negociadores mais ativos estão:

  • David Barnea, chefe do Mossad, representando Israel.
  • Khalil al-Hayya, autoridade do Hamas no Catar.
  • William Burns, diretor da CIA, e Brett McGurk, assessor da Casa Branca, pelos EUA.

O objetivo principal de Israel é garantir a libertação de cerca de 100 reféns, enquanto o Hamas busca o fim dos bombardeios e a reconstrução de Gaza.

Desafios

Entre os maiores desafios está a definição da duração do cessar-fogo e a liberdade de ação de Israel em Gaza. Há consenso inicial para permitir incursões militares limitadas, mas questões sobre prisioneiros e reféns ainda dividem as partes.

Se concluído, o acordo será um alívio para os palestinos que enfrentam condições extremas e para as famílias dos reféns israelenses.

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