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Em reunião com Irã, países analisam cumprimento do acordo nuclear

Washington abandonou pacto em maio de 2018 e critica medidas da Europa para tentar minimizar efeitos das sanções americanas

Irã: Instex permitira que países europeus continuassem negociando com Irã sem quebrar sanções dos EUA (Matthew Ashton/Reuters)

Irã: Instex permitira que países europeus continuassem negociando com Irã sem quebrar sanções dos EUA (Matthew Ashton/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de março de 2019 às 10h13.

Última atualização em 6 de março de 2019 às 10h16.

Viena - O Irã e os cinco países que permanecem no acordo nuclear multilateral de 2015 se reuniram nesta quarta-feira em Viena para analisar o cumprimento do tratado, após as mais recentes sanções dos Estados Unidos contra a República Islâmica.

Esta é a primeira reunião de representantes de Irã, União Europeia, França, Alemanha, Reino Unido, China e Rússia desde que os países europeus criaram em janeiro um mecanismo financeiro para evitar os efeitos das sanções americanas.

Este mecanismo, chamado "Instex", e impulsionado por Alemanha, França e Reino Unido, permitiria às empresas europeias continuar comerciando com o Irã sem violar as sanções.

Washington, que abandonou o acordo nuclear em maio de 2018, critica estas medidas e exige que os europeus deveriam também suspender o acordo com o Irã, ao considerar a República Islâmica como uma "verdadeira ameaça" para a paz no Oriente Médio.

O tratado nuclear prevê uma série de limitações às atividades nucleares do Irã, para evitar que esse país construa uma bomba atômica, em troca de alívios comerciais.

No entanto, estes benefícios estão em dúvida pelas sanções dos EUA, sobretudo contra o setor petroleiro iraniano.

Manter as vantagens econômicas para o Irã é o grande objetivo dos europeus, que querem evitar o rompimento do acordo e que isso volte a impulsionar o polêmico programa nuclear iraniano.

Em seu relatório mais recente, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) confirmou mais uma vez que o Irã continua cumprindo com todas as suas obrigações nucleares do acordo.

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