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Em resposta a Macron, protegida de Merkel alerta contra UE centralizada

A resposta de Kramp-Karrenbauer a Macron preenche o vazio deixado pela chanceler Angela Merkel

Annegret Kramp-Karrenbauer: "nossa Europa precisa ficar mais forte" (Sean Gallup/Getty Images)

Annegret Kramp-Karrenbauer: "nossa Europa precisa ficar mais forte" (Sean Gallup/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 9 de março de 2019 às 16h39.

Berlim - A líder do partido governista União Democrata Cristã (CDU) respondeu às ideias do presidente francês Emmanuel Macron por um "renascimento da Europa", ao reforçar sua visão, ao mesmo tempo em que alertou contra muita centralização.

Sob o título "Fazendo o Certo à Europa", Annegret Kramp-Karrenbauer ecoou Macron, ao pedir uma reforma à política de imigração da União Europeia, mas rejeitou sua ideia por um salário mínimo europeu e alertou sobre dívidas coletivos.

A resposta de Kramp-Karrenbauer a Macron preenche o vazio deixado pela chanceler Angela Merkel, que está sob pressão do seu partido para interagir mais com ele, depois de seu porta-voz dizer simplesmente que a Alemanha apoia discussões sobre o futuro da UE.

"Nossa Europa precisa ficar mais forte", escreveu Kramp-Karrenbauer, que sucedeu Merkel como líder da CDU em dezembro, em um artigo de opinião para o jornal semanal Welt an Sonntag.

Mas ela acrescentou: "O centralismo europeu, o estatismo europeu, a coletivização de dívidas, a europeização de sistemas sociais e o salário mínimo seriam o caminho errado."

Isso parece contrariar o pedido de Macron por um salário mínimo europeu, adaptado a cada país, e também sublinha a resistência de Berlim por qualquer medida que possa tornar a Alemanha suscetível às dívidas de outros países.

As propostas de Macron foram reveladas em uma carta aberta publicada esta semana em jornais ao redor da União Europeia.

 

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