Bombeiro enfrenta as chamas em Quillón: governo suspeita que boa parte dos incêndios tenha sido provocada por ações criminosas (Alejandro Zoñes/AFP)
Da Redação
Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 08h36.
Brasília – Um incêndio na Região Sul do Chile causou seis mortes, todas de bombeiros, quatro feridos e dois desaparecidos. Nos últimos dez dias, mais de 50 incêndios queimaram 50 mil hectares de florestas. As áreas mais afetadas são Bío-Bío, Maule e Araucanie, localizadas a 500 e 700 quilômetros de Santiago, a capital chilena.
O governo chileno suspeita que boa parte dos incêndios foi provocada por ações criminosas. No caso de Carahue, a 700 quilômetros de Santiago, os bombeiros tentaram apagar as chamas, mas ficaram cercados pelo fogo devido aos ventos fortes que atingiam a região.
Desde a semana passada, o governo do presidente Sebastian Piñera, com a ajuda de estrangeiros, tenta conter o fogo na região do Parque Nacional Torres del Paine, na Patagônia, Sul do país. O parque é um dos principais polos de turismo e atrai pessoas do mundo inteiro. As informações são da Presidência da República do Chile.
Pelos dados oficiais, cerca de 700 brigadistas, incluindo soldados do Exército chileno e voluntários da Argentina e do Uruguai, trabalham para combater o incêndio. Na semana passada, Piñera pediu ajuda também aos Estados Unidos e à Austrália na tentativa de conter o fogo.
O Parque Nacional Torres del Paine reúne um sistema de organização invejável, com rede própria de hotéis, guias de turismo e orientações adequadas para os turistas. A área completa tem 242 mil hectares que reúnem fauna e flora próprias. O parque é considerado reserva mundial da biosfera.