Bogotá: de acordo com o ministério da Defesa, 26 pessoas ficaram feridas, incluindo 24 policiais e dois civis (Jaime Saldarriaga/Reuters)
AFP
Publicado em 20 de fevereiro de 2017 às 16h18.
O ELN, única guerrilha ativa da Colômbia e com a qual o governo negocia a paz, é o principal suspeito da explosão perto de praça em Bogotá, que deixou 26 feridos, informou nesta segunda-feira o prefeito da cidade.
"Sim, essa é uma das hipóteses mais forte", disse à RCN Rádio o líder local, Enrique Penalosa, após ser questionado sobre a possível autoria do Exército de Libertação Nacional (ELN) no ataque de domingo perto da praça La Santamaria.
Enquanto isso, o ELN, em pé de guerra contra o Estado desde 1964 e com 1.500 combatentes, segundo estimativas oficiais, afirmou nesta segunda-feira que nenhuma das suas estruturas reivindicou a responsabilidade pelo ato.
A explosão ocorreu domingo e, segundo as autoridades, teve como alvo um grupo de militares.
O dispositivo explosivo, ativado a distância, continha 1,5 quilos de nitrato de amônia com estilhaços, segundo a polícia de Bogotá.
De acordo com o ministério da Defesa, 26 pessoas ficaram feridas, incluindo 24 policiais e dois civis.