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ELN diz que cinco países europeus acompanharão diálogos de paz

Segundo o chefe da equipe negociadora, as negociações avançaram bem após a instalação da mesa de diálogo no dia 7 de fevereiro

O chefe da equipe negociadora do Exército de Libertação Nacional (ELN), Israel Ramírez, conhecido como "Pablo Beltrán", discursa durante diálogos de paz realizados no Equador (Alberto Suarez/Reuters)

O chefe da equipe negociadora do Exército de Libertação Nacional (ELN), Israel Ramírez, conhecido como "Pablo Beltrán", discursa durante diálogos de paz realizados no Equador (Alberto Suarez/Reuters)

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EFE

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 13h09.

Bogotá - O chefe da equipe negociadora do Exército de Libertação Nacional (ELN) nos diálogos de paz com o governo colombiano, Israel Ramírez, conhecido como "Pablo Beltrán", afirmou nesta sexta-feira que, além dos seis países fiadores nas negociações que acontecem em Quito, haverá cinco nações europeias acompanhantes.

Em entrevista à rádio "Caracol" na capital equatoriana, Beltrán manifestou que após a instalação da mesa de diálogo no dia 7 de fevereiro, as negociações avançaram bem.

"Estamos fazendo as regras do jogo e também tomando as primeiras decisões que serão assinadas hoje sobre a formação de um segundo grupo da comunidade internacional que vai acompanhar a mesa", afirmou o líder guerrilheiro.

Beltrán acrescentou que este novo grupo de cinco países será totalmente europeu (Alemanha, Suíça, Suécia, Holanda e Itália).

A abertura da mesa negociadora entre o governo colombiano e o ELN pôs fim a um processo de mais de três anos de contatos exploratórios que esperavam dar início aos diálogos no dia 27 de outubro do ano passado.

No entanto, essa data foi postergada até que o ex-congressista Odín Sánchez de Oca fosse libertado, o que ocorreu no dia 2 de fevereiro.

Com a libertação de Sánchez por parte da guerrilha, o governo teve que indultar dois integrantes do grupo armado identificados como Nixon Cobos e Leivis Valero, como foi pactuado entre as partes.

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