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Elevar teto da dívida é única solução, diz Casa Branca

Governo acredita que default pode ocorrer na próxima terça-feira caso o Congresso não chegue a um acordo

Jay Carney, porta-voz da Casa Branca: não há outras medidas a serem tomadas (Brendan Smialowski/Getty Images)

Jay Carney, porta-voz da Casa Branca: não há outras medidas a serem tomadas (Brendan Smialowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2011 às 15h07.

Washington - A Casa Branca anunciou que os EUA não possuirão "espaço de manobra" para evitar uma moratória (default) no dia 2 de agosto, a não ser que o limite de endividamento do governo federal seja elevado.

Segundo o secretário de Imprensa do país, Jay Carney, o Departamento do Tesouro norte-americano não poderá privilegiar um ou outro pagamento ou adotar outras medidas com o objetivo de evitar um default na próxima terça-feira, quando os EUA devem ficar sem dinheiro em caixa para cumprir suas obrigações financeiras se não houver aumento no limite de endividamento.

A líder da minoria da Câmara dos EUA, a democrata Nancy Pelosi, defendeu hoje a proposta apresentada pelo líder da maioria no Senado, o também democrata Harry Reid, que prevê o aumento do teto da dívida dos EUA e a redução do déficit do país em um único movimento, em vez de forçar o Congresso a retomar o debate antes das eleições de 2012.

Pelosi classificou como um "bom plano" a proposta de Reid para cortar US$ 2,7 trilhões do déficit na próxima década e elevar o teto da dívida, enfatizando que isso não levaria a mais um tenso debate no próximo ano.

"O que eu mais gosto (no plano) é que ele nos leva até 2013, portanto a confiança que estamos tentando restaurar será restaurada por um período suficientemente longo e nós não teremos de passar por isso novamente em poucos meses", disse Pelosi.

Um plano concorrente foi apresentado pelo porta-voz da Câmara, o republicano John Boehner, e prevê um corte no déficit de ao menos US$ 3 trilhões durante 10 anos e a elevação do teto da dívida em dois passos, com mais uma votação no Congresso antes do segundo aumento, no próximo ano. As informações são da Dow Jones.

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