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Eleitores impulsionam frágil coalizão e evitam Beppe Grillo

Italianos deram ao frágil governo de coalizão do primeiro-ministro um bastante necessário impulso nas eleições locais


	Beppe Grillo: Movimento 5 Estrelas do ácido comediante não venceu em nenhuma das 564 cidades que votaram e ganhou apenas 12,8% dos votos em Roma
 (Andreas Solaro/AFP)

Beppe Grillo: Movimento 5 Estrelas do ácido comediante não venceu em nenhuma das 564 cidades que votaram e ganhou apenas 12,8% dos votos em Roma (Andreas Solaro/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 13h51.

Roma - Eleitores italianos deram ao frágil governo de coalizão do primeiro-ministro, Enrico Letta, um bastante necessário impulso nas eleições locais, contendo o oposicionista Movimento 5 Estrelas, de Beppe Grillo, três meses após seu sucesso espetacular em uma votação parlamentar.

O golpeado e dividido Partido Democrático (PD) de Letta ganhou o controle de cinco das 16 maiores cidades que votaram no domingo e na segunda-feira, e está na liderança antes do segundo turno em duas semanas para o restante, revelaram os resultados do Ministério do Interior.

O seu parceiro de coligação, o Povo da Liberdade (PDL) do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, ficou em segundo lugar.

Os partidos rivais são companheiros desconfortáveis ​​em uma coalizão de direita-esquerda que está lutando para parar uma queda em sua popularidade ante a preocupação dos italianos sobre como o país vai sair da maior recessão de sua história desde o pós-guerra.

O Movimento 5 Estrelas do ácido comediante Grillo não venceu em nenhuma das 564 cidades que votaram e ganhou apenas 12,8 por cento dos votos em Roma, menos da metade do resultado na capital há três meses.

"É claro que isso é bom para Letta porque lhe dá um par de meses para trabalhar", disse Maurizio Pessato, vice-presidente do instituto de pesquisas SWG. "O movimento de Grillo sofreu um revés." Em fevereiro, o 5 Estrelas invadiu o Parlamento pela primeira vez ao ganhar um quarto dos votos nacionais com os italianos virando as costas para os partidos políticos tradicionais, acusados de corrupção, desperdício e má gestão da economia.

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