Campanha bate recorde de gastos; no ano anterior, verba tinha sido de pouco mais de US$ 7 bilhões (Montagem/Exame)
Karina Souza
Publicado em 28 de outubro de 2020 às 19h21.
Última atualização em 28 de outubro de 2020 às 19h26.
As eleições presidenciais de 2020 nos Estados Unidos são as mais caras já registradas. Aproximadamente 11 bilhões de dólares foram gastos para o ciclo eleitoral, de acordo com dados registrados até o dia 25 de outubro. As informações foram coletadas pela Opensecrets.org, parte do grupo Center for Responsive Politics, organização sem fins lucrativos e principal grupo de pesquisa local, cuja missão é monitorar a movimentação financeira na política e seus efeitos nas políticas públicas.
De acordo com as informações, grande parte desses gastos pode ser atribuída aos gastos realizados nas primárias democratas. Essa etapa — excluindo a campanha de Biden — registrou gastos de mais de 2 bilhões, com destaque para os bilionários Michael Bloomberg e Tom Steyer. Sem contar os gastos primários, os democratas gastaram quase 5 bilhões de dólares, enquanto os republicanos gastaram aproximadamente 4 bilhões de dólares.
Ainda há a expectativa de que os gastos aumentem consideravelmente antes do dia das eleições, com uma série de campanhas — cujo custo final deve ser fechado de forma definitiva em 31 de dezembro.
Para ter uma ideia do efeito dessas eleições, em 2016, as despesas eleitorais atingiram 7,2 bilhões. No ano anterior, 2012, ficaram em 7,1 bilhões e, em 2008, foram de 6,4 bilhões de dólares.