Segundo o MPE, uma das ilegalidades é a participação de funcionários de empresas privadas que faziam serviço ao estado na divulgação da campanha (ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL)
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2011 às 19h37.
Brasília - A eleição do governador do Acre, Tião Viana (PT), de seu vice Carlos Messias (PP), do senador Jorge Viana (PT) e de seus suplentes está sendo contestada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). Eles são acusados de atos abusivos e ilícitos durante a campanha feita de forma conjunta.
O MPE entrou com um recurso contra expedição de diploma para impedir que os políticos continuem os mandatos para os quais foram eleitos. O órgão defende que os diplomas foram obtidos “ilegítima e ilegalmente, com violações flagrantes que levaram ao desequilíbrio da disputa eleitoral no estado do Acre."
Segundo o MPE, uma das ilegalidades é a participação de funcionários de empresas privadas que faziam serviço ao estado na divulgação da campanha. A denúncia também aponta abuso de poder econômico, uma vez que pelo menos em duas ocasiões servidores foram persuadidos a votarem nos candidatos em eventos relacionados à administração local.
A denúncia também afirma que houve indução para que os principais veículos de imprensa do estado fizessem reportagens positivas para os candidatos e prejudiciais para os adversários, fragilizando a imagem dos opositores.