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Eleições americanas foram as mais seguras da história, dizem autoridades

Autoridades eleitorais americanas informaram "não haver evidência" de que votos foram perdidos ou alterados

Eleições americanas: Donald Trump e Joe Biden (Montagem/Exame)

Eleições americanas: Donald Trump e Joe Biden (Montagem/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de novembro de 2020 às 22h46.

Autoridades eleitorais americanas informaram em um comunicado nesta quinta-feira, 12, "não haver evidência" de que votos foram perdidos ou alterados, ou que os sistemas de votação tenham sido corrompidos nas eleições presidenciais. O comunicado confirma reportagem, um dia antes, do New York Times, segundo a qual autoridades de ambos os partidos em todos os Estados americanos afastaram a possibilidade de fraude.

"As eleições de 3 de novembro foram as mais seguras da história americana", informaram, em um comunicado, as autoridades nacionais e estaduais responsáveis por dar segurança ao processo eleitoral, contradizendo as alegações dos republicanos e da Casa Branca. "Não há evidência de que qualquer sistema de votação tenha deletado ou perdido votos, tenha alterado votos ou que tenha sido comprometido de alguma forma."

Nos últimos dias, o presidente, membros do seu governo, congressistas republicanos e seus aliados de direita alegaram falsamente que a vitória na eleição foi roubada de Trump, recusando-se a aceitar os resultados indicando o democrata Joe Biden como vencedor. Mas o alto escalão das autoridades eleitorais de todo os EUA disse em entrevistas e declarações que o processo foi um notável sucesso, apesar do comparecimento recorde e as complicações de uma perigosa pandemia.

O New York Times entrou em contato com os escritórios das principais autoridades eleitorais de cada Estado na segunda e na terça-feira para perguntar se havia suspeitas ou evidências de votação ilegal. As autoridades de 45 Estados responderam diretamente ao Times. Em quatro dos demais Estados, o Times falou com outras autoridades relevantes ou localizou comentários públicos dos secretários de Estado; em nenhum lugar foram apontados problemas eleitorais substanciais.

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