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Eleição britânica; Comey fala…

May perde maioria Pesquisas de boca de urna indicam que a premiê britânica, Theresa May, vai perder sua maioria no Parlamento. Os números mostram o Partido Conservador de May com 314 cadeiras, ante as 330 que possuía até então. Se confirmadas, as 314 cadeiras de May seriam iguais à das cadeiras dos partidos de oposição […]

À ESPERA DO RESULTADO: votos são contabilizados após o fechamento das urnas no Reino Unido. Premiê Theresa May deve perder maioria / Paul Childs/Reuters

À ESPERA DO RESULTADO: votos são contabilizados após o fechamento das urnas no Reino Unido. Premiê Theresa May deve perder maioria / Paul Childs/Reuters

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Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2017 às 18h54.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h52.

May perde maioria

Pesquisas de boca de urna indicam que a premiê britânica, Theresa May, vai perder sua maioria no Parlamento. Os números mostram o Partido Conservador de May com 314 cadeiras, ante as 330 que possuía até então. Se confirmadas, as 314 cadeiras de May seriam iguais à das cadeiras dos partidos de oposição — liderados pelo Partido Trabalhista de Jeremy Corbyn (que tem 266 segundo as pesquisas). As urnas fecharam no Reino Unido às 18h (22h em Londres), e a apuração vai avançar pela madrugada. No mercado 24 horas, a libra caiu 1,5% logo após a divulgação dos resultados, ficando em 1,13 euro.

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Orientações de Trump

Em um aguardado depoimento ao Congresso americano, o ex-diretor do FBI, James Comey, disse que percebeu como uma orientação as falas do presidente americano, Donald Trump, para abandonar as investigações contra Michael Flynn, ex-assessor de Segurança Nacional demitido por ligações com a Rússia. Na ocasião, Trump e Comey ficaram a sós e o presidente teria pedido que todos os demais presentes se retirassem do Salão Oval. “É o presidente dos Estados Unidos, a sós comigo, dizendo: ‘eu espero isso’. Eu interpretei como: isso é o que ele quer que eu faça”, disse. Comey disse ainda que “foi demitido por causa das investigações sobre a Rússia” — o ex-diretor era responsável por liderar o processo sobre a possível interferência russa nas eleições americanas.

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“Vamos lutar e vencer”

Em discurso a governadores e prefeitos aliados, Trump disse “vamos lutar e vencer”, embora sem responder diretamente às acusações de Comey. No depoimento, o ex-diretor do FBI ainda acusou o governo de o “difamar” após sua demissão no mês passado. “O governo escolheu me difamar, e, mais importante, difamar o FBI dizendo que a organização estava em desarranjo, que era mal liderada. Isso é mentira, pura e simples”. Comey disse que vazou memorandos com declarações de Trump nas reuniões na esperança de que a pressão da opinião pública fosse suficiente para a criação de uma comissão especial e independente para investigar o caso — o que de fato aconteceu dois dias após a publicação de uma matéria pelo The New York Times. O advogado de Trump disse que os vazamentos são ilegais.

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Mosul: civis mortos

A Organização das Nações Unidas informou nesta quinta-feira que o Estado Islâmico matou na última semana mais de 200 civis que tentavam fugir da cidade de Mosul, capital do autoproclamado califado do grupo terrorista. Um secretário da ONU afirmou que há uma “escalada significativa” da violência do ISIS na região, à medida que uma coalizão liderada por Iraque e Estados Unidos tenta retomar a cidade, numa operação iniciada no fim do ano passado. A ONU estima que 250.000 civis ainda estejam em Mossul enquanto as batalhas se desenrolam.

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Cortes no Yahoo

A empresa de telecomunicações Verizon deve cortar 2.000 empregos quando concluir a compra da fornecedora de serviços online Yahoo!, segundo informou uma fonte à Reuters. A expectativa é que a compra do Yahoo seja concluída na próxima semana — um negócio pelo qual a Verizon pagou 4,48 bilhões de dólares.

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