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EI usa foto do menino sírio Aylan como advertência

O EI considera que os muçulmanos cometem um "pecado grave" quando tentam levar os filhos ao Ocidente, onde "vivem sob a ameaça constante"


	Ilustração de Aylan: o EI considera que os muçulmanos cometem um "pecado grave" quando tentam levar os filhos ao Ocidente, onde "vivem sob a ameaça constante da fornicação, da sodomia, das drogas e do álcool"
 (Reprodução/Twitter)

Ilustração de Aylan: o EI considera que os muçulmanos cometem um "pecado grave" quando tentam levar os filhos ao Ocidente, onde "vivem sob a ameaça constante da fornicação, da sodomia, das drogas e do álcool" (Reprodução/Twitter)

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Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2015 às 16h04.

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) utilizou a imagem de Aylan Kurdi, o menino sírio que morreu afogado em uma praia turca, para advertir os refugiados que tentam fugir para os países ocidentais de que cometem um "pecado grave".

A imagem do corpo de Aylan, de apenas três anos, fotografado em uma praia da Turquia depois que sua embarcação naufragou em uma tentativa de chegar à Grécia, provocou uma forte comoção no mundo.

Na última edição de sua revista Dabiq, o EI publica a fotografia do menino com o título "Os perigos de abandonar de Dar al-islam", as terras do islã, que incluem o autoproclamado "califado" do grupo jihadista na Síria e no Iraque.

"Infelizmente, alguns sírios e líbios estão arriscando a vida e a alma de seres pelos quais são responsáveis (...) Muitos perdem a vida durante a viagem que os leva à terra dos cruzados", afirma o texto.

O EI considera que os muçulmanos cometem um "pecado grave" quando tentam levar os filhos ao Ocidente, onde "vivem sob a ameaça constante da fornicação, da sodomia, das drogas e do álcool".

O Estado Islâmico assumiu o controle de amplas faixas de território da Síria e do Iraque no ano passado. A reputação do grupo por assassinatos, torturas, conversões forças e até mesmo escravidão provocaram uma fuga em massa de iraquianos e sírios para os países vizinhos, como Líbano, Jordânia e Turquia, antes de viagens arriscadas para a Europa.

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