Estado Islâmico: o general John W. Nicholson, comandante das forças americanas em solo afegão, disse que o lançamento da MOAB foi projetado para minimizar o risco para as forças afegãs e americanas (Goran Tomasevic/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de abril de 2017 às 19h30.
Os Estados Unidos estimam que o grupo terrorista Estado Islâmico tenha de 600 a 800 militantes no Afeganistão, principalmente na região de Nangarhar.
Os EUA se concentraram fortemente no combate a eles, ao mesmo tempo em que apoiavam forças afegãs que lutavam contra o Taleban.
Na semana passada, um soldado das Forças Especiais do Exército dos EUA, o sargento Mark R. De Alencar, de 37 anos, foi morto em uma ação em Nangarhar.
"Embora a 'mãe de todas as bombas' (MOAB, na sigla em inglês) deixe uma grande marca, ela requer um lançamento deliberado em direção ao alvo", disse o Pentágono em 2003, após um teste da bomba.
Hoje, Adam Stump, porta-voz do Pentágono, afirmou que a MOAB foi retirada de um transporte de operações especiais dos EUA e que foi trazida para o Afeganistão "há algum tempo" para um uso potencial.
Em uma declaração escrita, o general John W. Nicholson, comandante das forças americanas em solo afegão, disse que o lançamento foi projetado para minimizar o risco para as forças afegãs e americanas, que realizavam operações contra o Estado Islâmico na região.