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EI tem entre 12 mil e 15 mil combatentes no Iraque e na Síria

Na zona oeste de Mosul, ainda há cerca de 2.000 combatentes que defendem os setores deste último reduto iraquiano do Estado Islâmico

EI: o Pentágono estima que o número de membros do EI em 2015 e 2016 girava em torno de 20.000 e 30.000 (Muhammad Hamed/Reuters)

EI: o Pentágono estima que o número de membros do EI em 2015 e 2016 girava em torno de 20.000 e 30.000 (Muhammad Hamed/Reuters)

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AFP

Publicado em 1 de março de 2017 às 17h59.

O grupo Estado Islâmico (EI) ainda tem entre 12.000 e 15.000 combatentes no Iraque e na Síria, informou nesta quarta-feira o general americano Stephen Townsend, que lidera as forças da coalizão contra a organização extremista em Bagdá.

O Pentágono estima que o número de membros do EI em 2015 e 2016 girava em torno de 20.000 e 30.000.

Mas a rede de comando dos extremistas sofreu graves golpes nos últimos tempos, ressaltou Townsend.

"Quase todo o círculo de Abu Bakr al-Baghdadi [o chefe do EI] foi morto nos últimos seis meses" em ataques aéreos, ressaltou p general em uma videoconferência a partir da capital iraquiana.

"Conduzimos uma campanha específica para pegá-los e matá-los", explicou sobre a estratégia traçada para os líderes do grupo extremista.

Na zona oeste de Mosul, ainda há cerca de 2.000 combatentes que defendem os últimos setores deste último reduto iraquiano do EI.

Em outubro, no início da operação para recuperar o controle da cidade, a segunda maior do país, havia entre 3.000 e 5.000 combatentes.

Alguns deles fugiram para Tal Afar, enquanto outros foram interceptados pelas forças de segurança tentando misturar-se com a população civil, disse o general.

"Estamos focados em persegui-los", apontou.

A coalizão liderada pelos Estados Unidos bombardeia desde 2014 posições do EI no Iraque e na Síria, dando apoio às forças locais que lutam no chão. Townsend recusou-se a dizer quando o EI será derrotado.

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