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EI reivindica atentado que matou 32 rebeldes na Síria

EI afirmou que um de seus homens-bomba tinha "detonado seu cinto de explosivos entre os rebeldes que se preparavam para ir lutar contra os jihadistas"


	Síria: EI afirmou que um de seus homens-bomba tinha "detonado seu cinto de explosivos entre os rebeldes que se preparavam para ir lutar contra os jihadistas"
 (Reuters)

Síria: EI afirmou que um de seus homens-bomba tinha "detonado seu cinto de explosivos entre os rebeldes que se preparavam para ir lutar contra os jihadistas" (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2016 às 13h22.

O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou nesta segunda-feira um ataque suicida que matou pelo menos 32 rebeldes no noroeste da Síria, perto da fronteira com a Turquia.

Na noite de domingo, um suicida detonou seu cinturão de explosivos perto de um ônibus que transportava rebeldes que passavam pela passagem fronteiriça de Atmé, na Turquia, antes de voltar para a Síria através de outra passagem de fronteira conduzindo à província de Aleppo, de acordo com o Observatório sírio dos direitos Humanos (OSDH).

Este longo desvio é necessário se os rebeldes quiserem evitar regiões nas mãos das forças do regime ou curdas entre as duas passagens.

Pelo menos 32 rebeldes foram mortos no ataque e vários outros ficaram feridos, disse o OSDH, revisando para cima um balanço inicial de 15 mortos.

A ONG, que conta com uma ampla rede de fontes em todo o país em guerra, disse que o ataque ocorreu quando o ônibus estava entrando na Turquia.

Em um comunicado no Twitter e Telegram, o EI afirmou que um de seus homens-bomba tinha "detonado seu cinto de explosivos entre os rebeldes que se preparavam para ir lutar contra os jihadistas".

A província de Aleppo está dividida entre os vários protagonistas da guerra na Síria, com áreas controladas pelo regime, outras pelos rebeldes sírios ou ainda pelo EI, ou rivais extremistas da Fateh al-Sham (por exemplo, ex-Frente al-Nosra que renunciou à sua filiação com a rede Al-Qaeda).

A guerra na Síria já custou mais de 290.000 vidas e forçou milhões de sírios a fugir.

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