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EI reivindica atentado em terminal de ônibus de Jacarta

O atentado de quarta-feira terminou com três policiais mortos, além dos dois homens-bomba

Atentado: as autoridades indonésias haviam anunciado a hipótese de vínculos entre os autores e o EI (Antara Foto/Sigid Kurniawan/Reuters)

Atentado: as autoridades indonésias haviam anunciado a hipótese de vínculos entre os autores e o EI (Antara Foto/Sigid Kurniawan/Reuters)

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AFP

Publicado em 26 de maio de 2017 às 08h39.

O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o atentado contra um terminal de ônibus de Jacarta, que deixou três policiais mortos, o mais recente de uma série de ataques na Indonésia.

A polícia anunciou nesta sexta-feira a detenção de três pessoas suspeitas de relação com o ataque na cidade de Java.

Na quinta-feira à noite, a Amaq, agência de propaganda do EI, informou que o "ataque" contra a polícia indonésia na cidade de Jacarta foi executado por um dos "combatentes do Estado Islâmico", segundo um comunicado citado pelo SITE Intelligence Group, que monitora sites extremistas.

Analistas acreditam na tese de que combatentes do Jamaah Ansharut Daulah (JAD), um grupo que jurou lealdade ao EI, com base na localidade de Bandung - na ilha de Java - executaram o ataque.

O atentado de quarta-feira terminou com três policiais mortos, além dos dois homens-bomba. Cinco policiais e cinco civis ficaram feridos.

Na quinta-feira, as autoridades indonésias anunciaram a hipótese de vínculos entre os autores e o EI.

A Indonésia foi cenário dos atentados de Bali em 2002, que deixaram 202 mortos, incluindo muitos estrangeiros. As autoridades iniciaram em seguida uma grande ofensiva contra os extremistas islamitas, o que retirou a força dos grupos mais perigosos, segundo analistas.

Mas o grupo Estado Islâmico (EI) conseguiu nos últimos anos mobilizar novamente os radicais. Em janeiro de 2016, uma série de atentados matou quatro civis.

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