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EI proíbe carne de frango turca baseado em leis islâmicas

Proibição da venda de frango importado da Turquia se baseou em argumento de que "os animais não são sacrificados do modo islâmico"


	Membros do EI exibindo a bandeira da Jihad: grupo proibiu vendas de carne de frango da Turquia
 (AFP)

Membros do EI exibindo a bandeira da Jihad: grupo proibiu vendas de carne de frango da Turquia (AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2014 às 16h51.

Cairo - O grupo radical Estado Islâmico (EI) proibiu nesta sexta-feira a venda de frango importado da Turquia com o argumento de que "os animais não são sacrificados do modo islâmico" e, inclusive, confiscou vários veículos que transportavam esse tipo de carne à cidade síria de Aleppo.

Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, após finalizar o "prazo limite" que a organização tinha dado aos comerciantes, os jihadistas expropriaram vários carros que transportavam este tipo de carne, todos procedentes da Turquia, e a levaram a um lugar desconhecido.

No entanto, defensores dos direitos humanos da província de Raqqah, principal bastião do EI, disseram ao Observatório que esta proibição não se estende a todo o país, mas somente para Aleppo, já que a venda de franco turco, mais barato que a carne local, continua liberada em outras regiões.

O EI também proibiu o estudo das disciplinas de Filosofia e Química nos colégios da cidade nortista síria de Raqqah e estabeleceu um "plano islâmico" para os centros educativos.

Os jihadistas convocaram hoje vários diretores de colégios a uma reunião para "preparar um sistema islâmico de ensino nas escolas da cidade de Raqqah e em seus arredores".

No final do último mês junho, os jihadistas estabeleceram um "califado" nos territórios sob seu controle entre o norte da Síria e o Iraque, impondo uma interpretação extremista da lei islâmica.

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