Perícia no vagão de trem onde ocorreu a explosão em Londres, dia 15/09/2017 (Hannah McKay/Reuters)
Reuters
Publicado em 15 de setembro de 2017 às 16h33.
Última atualização em 15 de setembro de 2017 às 17h19.
Cairo - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta sexta-feira a autoria do atentado cometido no metrô de Londres que deixou mais de 29 feridos.
Em um comunicado divulgado pelo Telegram, cuja autenticidade não pôde ser verificada, a agência "Amaq", ligada aos jihadistas, disse que uma fonte afirmou que o artefato improvisado que explodiu no metrô londrino foi feito por um "destacamento" do EI.
Diferentemente de outros comunicados, a "Amaq" não afirmou desta vez que o autor do ataque era um "soldado" do autoproclamado califado nem citou o número de vítimas provocado pela explosão.
A explosão do artefato de fabricação caseira no metrô de Londres ocorreu por volta das 7h20 GMT (4h20 em Brasília) em um vagão de um trem que estava na estação de Parsons Greeen, no sudoeste de Londres, que estava lotado de pessoas indo para o trabalho.
Segundo fotos divulgadas pela imprensa local, o artefato estava em um balde branco dentro de uma sacola de supermercado. Aparentemente, havia um detonador, mas ele não chegou a explodir totalmente. Por esse motivo, especialistas acreditam que o terrorista tinha como objetivo deixar muitas vítimas.
A explosão obrigou as autoridades a fechar a estação de Parsons Green e os arredores. Vizinhos da região foram tirados de suas casas. Agora, as forças de segurança estão coletando provas que permitam localizar o responsável pelo atentado, o quinto no país.
Os outros quatro ocorreram perto do Parlamento britânico, na Manchester Arena, durante um show de Ariana Grande, na ponte de Londres e, por fim, em uma mesquita do norte da capital.