Mundo

Egito retira Irmandade Muçulmana da lista de ONG autorizadas

Esta proibição se aplica à confraria, assim como à Associação da Irmandade Muçulmana

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 15h48.

Cairo - O governo egípcio retirou nesta terça-feira a Irmandade Muçulmana da lista de organizações não-governamentais autorizadas, depois de emitida uma ordem judicial.

A justiça egípcia proibiu, em 23 de setembro, as atividades da Irmandade Muçulmana e ordenou o confisco dos bens da influente confraria, da qual faz parte Mohamed Mursi, o presidente islamita destituído pelo Exército no início de julho.

Esta proibição se aplica à confraria - que não tem existência legal alguma -, assim como à Associação da Irmandade Muçulmana, uma ONG criada sob a presidência de Mursi e acusada de servir de fachada da confraria.

Primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, Mursi foi destituído em 3 de julho, depois de manifestações que reuniram milhões de pessoas reclamando sua saída.

Desde então, o ex-presidente está detido num local secreto e seus partidários se manifestam para protestar contra o que consideram um golpe de Estado.

As autoridades estabelecidas pelo exército reprimem com força os partidários de Mursi: desde meados de agosto, mais de mil pessoas morreram e 2.000 irmãos muçulmanos foram detidos, entre eles quase todos seus líderes.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoIrmandade MuçulmanaONGs

Mais de Mundo

Israel reconhece que matou líder do Hamas em julho, no Irã

ONU denuncia roubo de 23 caminhões com ajuda humanitária em Gaza após bombardeio de Israel

Governo de Biden abre investigação sobre estratégia da China para dominar indústria de chips

Biden muda sentenças de 37 condenados à morte para penas de prisão perpétua