Imagem mostra um guarda sentado em frente ao Templo de Luxor, no Egito (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
EFE
Publicado em 26 de dezembro de 2016 às 14h03.
Cairo - O Egito recuperou uma coleção de 340 peças da Dinastia ptolemaica (século III a.C.), que tinham sido tiradas ilegalmente do país e levadas à Jordânia para sua venda, informou nesta segunda-feira o Ministério de Antiguidades em comunicado.
As peças incluem uma coleção de moedas ptolemaicas, assim como estatuetas de pedra caliça e uma cabeça de alabastro de Alejandro Magno, que conquistou Egito no ano 332 a.C.
A nota do departamento detalha que as peças foram achadas no final de 2015 escondidas no meio de uma carga de carvão no litoral jordaniano do Mar Vermelho.
A polícia jordaniana descobriu as peças arqueológicas transportadas ilegalmente e as entregou ao Ministério de Antiguidades do país para que fossem devolvidas ao governo egípcio.
Egito e Jordânia assinaram em 2015 um convênio para combater o tráfico ilegal de peças de arte e arqueológicas, e para conservar o patrimônio cultural dos dois países.
Cairo está tentando recuperar as milhares de peças que foram tiradas do país durante e depois da revolução de 2011, quando vários museus foram assaltados e saqueados, e a instabilidade causada pela revolta propiciou o tráfico destes objetos valiosos.