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Egito prende 4 por naufrágio com 51 mortos no Mediterrâneo

Os quatro detidos são acusados de tráfico de seres humanos e homicídio culposo


	Buscas por migrantes: os quatro detidos são acusados de tráfico de seres humanos e homicídio culposo
 (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

Buscas por migrantes: os quatro detidos são acusados de tráfico de seres humanos e homicídio culposo (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2016 às 17h35.

A polícia do <a href="https://exame.com.br/topicos/egito"><strong>Egito</strong></a> prendeu preventivamente quatro tripulantes do barco clandestino que naufragou nesta quarta-feira (21) com centenas de pessoas no Mar Mediterrâneo. </p>

Segundo a Ansa Brasil, os quatro detidos são acusados de tráfico de seres humanos e homicídio culposo e ficarão na cadeia por pelo menos quatro dias, enquanto os promotores concluem a investigação.

O último balanço da tragédia contabiliza pelo menos 51 mortos e 165 passageiros resgatados com vida. De acordo com o site Al Ahram, cerca de 400 migrantes estavam a bordo da embarcação.

Um dos passageiros, um jovem egípcio identificado como Mahmoud Aly, contou à rede CNN que o barco estava "superlotado", como costuma acontecer neste tipo de viagem pelo Mediterrâneo.

O desastre ocorreu no litoral de Rosetta, cidade situada na foz do Rio Nilo e que abriga um dos principais portos da região.

As primeiras informações dão conta de que a embarcação estava a caminho da Itália. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), neste ano, 298 mil pessoas já atravessaram os mares Mediterrâneo e Egeu rumo à Europa, e 3,3 mil morreram na tentando a travessia.

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