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Egito permitirá importações de trigo com vestígios de fungo

A política de tolerância zero do ex-chefe de quarentena levou embarques de trigo destinados ao maior importador do mundo a serem rejeitados


	Plantação de trigo: a política de tolerância zero do ex-chefe de quarentena levou embarques de trigo destinados ao maior importador do mundo a serem rejeitados
 (Prashanth Vishwanathanan/Bloomberg)

Plantação de trigo: a política de tolerância zero do ex-chefe de quarentena levou embarques de trigo destinados ao maior importador do mundo a serem rejeitados (Prashanth Vishwanathanan/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2016 às 16h10.

Cairo - O Egito permitirá importações de trigo com traços do fungo ergot de até 0,05 por cento, disse o Ministério da Agricultura nesta segunda-feira, um dia após a troca do chefe da autoridade de quarentena agrícola.

A política de tolerância zero do ex-chefe de quarentena Saad Moussa em relação ao ergot levou embarques de trigo destinados ao maior importador do mundo a serem rejeitados. Moussa foi substituído no domingo por Ibrahim Ahmed Imbabi.

O Ministério da Agricultura do Egito disse que trabalharia com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO, na sigla em inglês) em relação à sua política de importação de trigo.

A política de tolerância zero de Moussa estava em desacordo com os ministérios de Agricultura e Abastecimentos.

Os contratos interrompidos aumentaram a possibilidade de uma escassez de grãos que pode representar um problema político para o presidente Abdel Fattah al-Sisi, uma vez que a população empobrecida conta com o pão altamente subsidiado.

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