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Egito multará os que não votarem nas eleições presidenciais

A multa de 500 libras será aplicada para os eleitores que não compareceram as urnas hoje com base em lei criada em 2014

Eleiçõs: a oposição sugeriu boicotar às eleições por considerar que não são democráticas (Mohamed Abd El/Reuters)

Eleiçõs: a oposição sugeriu boicotar às eleições por considerar que não são democráticas (Mohamed Abd El/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de março de 2018 às 11h57.

Cairo - A Autoridade Nacional Eleitoral egípcia assegurou nesta quarta-feira que aplicará a lei e imporá uma multa de 500 libras (cerca de US$ 28) aos que não votarem nas eleições presidenciais que terminam hoje, informou a agência oficial de notícias "Mena".

Citando um comunicado da Autoridade, a agência apontou que o artigo 43 da lei número 22 de 2014 sobre a organização das eleições presidenciais estabelece que "será castigado com uma multa não superior a 500 libras qualquer pessoa cujo nome esteja em lista de eleitores e não compareça a votar na eleição do presidente da República".

A votação nas eleições "é um dever nacional, já que contribui para criar o futuro do Egito e sua autodeterminação no próximo período", acrescentou.

A oposição promoveu um boicote às eleições por considerar que não são democráticas e nem contam com garantias.

As eleições presidenciais, que começaram na segunda-feira e terminam hoje, são entre o atual governante, Abdelfatah al Sisi, e um único rival, a desconhecida Musa Mustafa Musa.

A única incógnita nestas eleições é o índice da participação, frente a uma vitória assegurada do ex-marechal Al Sisi.

Quase 60 milhões de pessoas, dos quase 100 milhões de egípcios que vivem no país, foram chamados a votar durante estas três jornadas, nas que os colégios permanecem abertos 12 horas ao dia.

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