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Egito marca julgamento de jornalistas da Al Jazeera

Jornalistas da rede foram acusados de apoiar a Irmandade Muçulmana

Mulheres durante protesto contra a prisão de jornalistas da Al Jazeera no Egito, no centro de Beirute (Hasan Shaaban/Reuters/Reuters)

Mulheres durante protesto contra a prisão de jornalistas da Al Jazeera no Egito, no centro de Beirute (Hasan Shaaban/Reuters/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 20h48.

Cairo - Jornalistas da rede Al Jazeera acusados de apoiar a Irmandade Muçulmana no Egito serão julgados a partir de 20 de fevereiro, informaram autoridades egípcias nesta segunda-feira.

Desde a derrubada do presidente Mohamed Morsi do poder pelos militares em julho, a cobertura de eventos sangrentos contra a Irmandade feita pela rede Al Jazeera tem exasperado o governo interino do Egito.

A rede de TV baseada no Catar informou na semana passada que apenas "nove dos 20 detidos pertence ao quadro de funcionários da emissora".

Serão julgados 16 egípcios e quatro estrangeiros, incluindo o australiano Peter Greste, os ingleses Sue Turton e Dominic Kane e a holandesa Rena Netjes.

Apenas oito dos acusados está na prisão, incluindo Greste, chefe do escritório da Al Jazeera no Cairo.

Os 16 egípcios são acusados de pertencerem a uma "organização terrorista e de colocar em risco a segurança nacional e a paz social". Os quatro estrangeiros foram acusados de "colaborarem com os egípcios fornecendo dinheiro, equipamentos, informação e transmitirem notícias falsas com o objetivo de informar ao mundo que o país vive uma guerra civil". Fonte: Dow Jones Newswires.

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