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Egito e Líbano esperam que acordo com Irã traga estabilidade

Os países concordaram em destacar que esperam que acordo entre potências e o Irã leve paz e estabilidade ao Oriente Médio


	Usina nuclear de Bushehr, no Irã
 (Behrouz Mehri/AFP)

Usina nuclear de Bushehr, no Irã (Behrouz Mehri/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2015 às 16h33.

Cairo - Egito e Líbano concordaram nesta terça-feira em destacar que esperam que o acordo alcançado hoje em Viena sobre o programa atômico iraniano leve paz e estabilidade à região do Oriente Médio e que esta se transforme em uma área livre de armas nucleares.

O Ministério de Relações Exteriores egípcio considerou em comunicado que o pacto alcançado entre as potências do Grupo 5+1 (China, Rússia, Estados Unidos, França e Reino Unido, além da Alemanha) e o Irã é uma "grande evolução", e destacou que espera que esse pacto estabeleça a estabilidade e a paz.

No comunicado, as autoridades egípcias afirmam que esperam que o acordo alcançado seja "global e integral" e garanta a prevenção da proliferação nuclear e o surgimento de uma corrida armamentista na região.

Além disso, o Egito espera que o acordo represente "um passo rumo ao estabelecimento de uma área livre de armas nucleares e de destruição em massa no Oriente Médio para aplicar as decisões internacionais a este respeito".

No Líbano, o primeiro-ministro desse país, Tamam Salam, afirmou em comunicado de seu escritório de imprensa que espera que o acordo "se reflita de modo positivo na situação da região, contribua para reduzir a tensão e a promover a paz e a estabilidade".

Além disso, o ministro de Relações Exteriores libanês, Yibran Basil, declarou que dito acordo repercutirá de modo positivo na "luta contra o terrorismo".

Irã e o Grupo 5+1 alcançaram hoje um acordo para limitar o programa atômico iraniano, perante os receios do Ocidente sobre o risco que pudesse levar o país à produção de armas nucleares.

O pacto abre o processo para suspender as sanções econômicas impostas ao governo de Teerã e espera-se que nos próximos dias o Conselho de Segurança da ONU seja convocado para analisar seus detalhes.

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