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Egito aumenta presença em Sinai diante de possível ação

Existe a possibilidade de uma ofensiva para libertar os sete soldados das forças da ordem sequestrados na quinta-feira passada


	Homem carrega a bandeira do Egito: a tensão aumentou no Sinai depois que na quinta-feira passada sete policiais e soldados egípcios foram capturados
 (Jeff J Mitchell/Getty Images)

Homem carrega a bandeira do Egito: a tensão aumentou no Sinai depois que na quinta-feira passada sete policiais e soldados egípcios foram capturados (Jeff J Mitchell/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2013 às 13h02.

Cairo - O governo do Egito enviou reforços policiais e militares ao norte da Península do Sinai diante da possibilidade de uma ofensiva para libertar os sete soldados das forças da ordem sequestrados na quinta-feira passada.

Fontes militares informaram à Efe que um número indeterminado de helicópteros e veículos blindados foi enviado para a região, entre outros reforços, enquanto a agência estatal de notícias "Mena" destacou o envio de 80 grupos de combate das forças da Segurança Central e outros 26 blindados.

Para a cidade de Al Arish, capital da província do Sinai do Norte, chegaram reforços militares compostos por SUVs, lança-foguetes e outros veículos, armas e munição, divulgou o site da TV estatal.

Os reforços militares e policiais foram enviados paralelamente aos contatos entre os sequestradores e os chefes tribais da zona.

Uma fonte de segurança negou à "Mena" que tenham recebido até o momento nenhuma instrução para lançar uma operação para libertar os capturados.

Por outro lado, um porta-voz do Ministério da Defesa egípcio declarou hoje aos jornalistas que o exército não se guiará pelas reivindicações dos sequestradores e que a libertação dos reféns deve ser "incondicional".


O próprio presidente egípcio, Mohammed Mursi, declarou ontem à noite em uma reunião com dirigentes políticos que não aceitará o "diálogo com os criminosos".

Mursi insistiu que não há divergências entre a presidência do país e outros órgãos do Estado sobre o assunto dos reféns, e que está se organizando com os ministérios de Defesa e do Interior.

A tensão aumentou no Sinai depois que na quinta-feira passada sete policiais e soldados egípcios foram capturados perto da passagem de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza.

Nesta madrugada, um grupo de homens armados atacou um acampamento de forças de segurança egípcias no Sinai, mas ninguém foi ferido.

Em protesto contra o sequestro de seus colegas, os policiais do norte do Sinai decidiram hoje começar uma greve e se unir aos manifestantes diante de Rafah, na fronteira com Gaza, até que os sete reféns sejam libertados.

Fontes policiais destacaram que centenas de manifestantes permanecem em vigília no local, entre os quais estão familiares dos sequestrados. 

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