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Egípcia morre de gripe aviária, segunda morte em dois dias

Foi a segunda morte devido à doença em dois dias e a terceira no país neste ano, informou o Ministério da Saúde

Sacrifício de patos: casos humanos do H5N1 são raros e o vírus aparentemente não é transmitido facilmente de pessoa para pessoa (Darren Staples/Reuters)

Sacrifício de patos: casos humanos do H5N1 são raros e o vírus aparentemente não é transmitido facilmente de pessoa para pessoa (Darren Staples/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2014 às 07h08.

Cairo - Uma egípcia morreu na terça-feira em decorrência do vírus H5N1 da gripe aviária após ter entrado em contato com pássaros contaminados, na segunda morte devido à doença em dois dias e a terceira no país neste ano, informou o Ministério da Saúde.

A mulher de 30 anos era da província de Minya, ao sul do Cairo. Ela morreu em um hospital da cidade de Assiut, de acordo com comunicado do ministério reproduzido pela agência de notícias oficial Mena.

Uma mulher de 19 anos morreu na segunda-feira em Assiut também devido à gripe aviária. No total, o Egito identificou sete casos do vírus neste ano.

A Organização Mundial de Saúde diz que, sempre que os vírus da gripe aviária estão circulando em aves, há um risco de infecções esporádicas ou pequenos grupos de casos humanos, especialmente em pessoas expostas a aves infectadas ou a ambientes contaminados.

Os casos humanos do H5N1, no entanto, são raros e o vírus aparentemente não é transmitido facilmente de pessoa para pessoa.

De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), no período de 2003 até 2 de outubro de 2014, houve 668 casos humanos confirmados em laboratório da infecção pelo H5N1 notificados oficialmente, em 16 países. Destes casos, 393 pessoas morreram.

Os casos de H5N1 no Egito ocorreram em grande parte em áreas rurais empobrecidas, no sul do país, onde os moradores, muitas vezes as mulheres, tendem a criar aves para abate em casa.

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