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Economia argentina recua 1,8% em 2024, mas cresce em dezembro

A atividade econômica do último mês de 2024 também foi 0,5% maior do que em novembro

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 26 de fevereiro de 2025 às 06h40.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2025 às 06h43.

A economia da Argentina acumulou uma queda de 1,8% em 2024, após vir de uma retração de 1,6% em 2023, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 24, pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

Por outro lado, a atividade econômica no país registrou uma recuperação de 5,5% em dezembro em relação ao mesmo mês de 2023, o que fez com que houvesse dois meses seguidos de crescimento em termos interanuais.

A atividade econômica em dezembro também foi 0,5% maior do que em novembro.

No ano passado, os vários setores da economia foram severamente afetados por uma queda drástica na demanda doméstica como resultado da alta inflação (117,8% acumulada em 2024) e da perda do poder de compra da renda familiar em meio ao severo ajuste fiscal implementado pelo governo do presidente Javier Milei no final de 2023.

Uma desaceleração no ritmo da inflação e uma reativação a partir do terceiro trimestre de 2024 permitiram que alguns setores desacelerassem sua retração no segundo semestre do ano e depois começassem a crescer.

De acordo com o relatório divulgado nesta terça-feira, dez do total de 16 setores que contribuem para a medição obtiveram uma recuperação em dezembro em termos interanuais, incluindo serviços financeiros (+18%), comércio (+7,4%), mineração (+7,3%), agricultura (+6,7%) e indústria (+6,7%).

As maiores quedas interanuais em dezembro foram registradas nos setores de pesca (-25%) construção (-7,2%).

De acordo com as últimas projeções privadas coletadas pelo Banco Central, o PIB da Argentina deverá crescer 4,6% em 2025.

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