Mundo

Ebola pode prejudicar economia global, diz G-20

Eles cobraram maiores esforços internacionais para combater a disseminação do vírus, que já deixou mais de 5 mil mortos


	Barack Obama e Xi Jinping, disseram que estão preparados para fazer tudo o que for necessário para extinguir o surto de Ebola
 (Pascal Guyot/AFP)

Barack Obama e Xi Jinping, disseram que estão preparados para fazer tudo o que for necessário para extinguir o surto de Ebola (Pascal Guyot/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2014 às 10h35.

Brisbane, 15 - Os líderes do G-20, que estão reunidos neste fim de semana na Austrália, alertaram que a epidemia de Ebola no oeste da África pode prejudicar a economia global, além do aspecto de desastre humanitário.

Eles cobraram maiores esforços internacionais para combater a disseminação do vírus, que já deixou mais de 5 mil mortos.

Os chefes de governo, incluindo o presidente dos EUA, Barack Obama, e o presidente da China, Xi Jinping, disseram que estão preparados para fazer tudo o que for necessário para extinguir o surto de Ebola, apoiando um pacote de ajuda do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial para os países mais afetados.

"Nós convidamos aqueles países que ainda não o fizeram que se juntem às contribuições para ajuda financeira, equipes médicas qualificadas, equipamento de saúde e remédios", disseram os líderes em um comunicado conjunto.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 5.100 pessoas morreram de Ebola na Guiné, Libéria e Serra Leoa.

Segundo um estudo do Centro de Prevenção e Controle de Doenças, se nada for feito para conter o vírus entre 555 mil e 1,4 milhão de pessoas podem ser contaminadas nesses países até meados de janeiro.

Em um discurso em uma universidade local, Obama disse que a epidemia não deve ser combatida com o fechamento de fronteiras. "Não podemos construir um fosso em volta dos nossos países e nem deveríamos tentar", afirmou, alegando que o combate exige um esforço integrado de diversas entidades.

Em outubro, o governo da Austrália impôs uma proibição de viagem para cidadãos dos países mais atingidos pela epidemia.

No mês passado, o FMI disse que forneceria US$ 130 milhões em ajuda financeira emergencial para Guiné, Libéria e Serra Leoa, mas os EUA têm pressionado por mais ações, incluindo US$ 100 milhões em perdões de dívidas.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaDoençasEbolaEpidemiasG20Países ricos

Mais de Mundo

Ucrânia e EUA assinam acordo para exploração de terras raras no país europeu

Cardeais discutem situação financeira da Santa Sé, um dos desafios do novo papa

Trump diz não querer que China sofra com tarifas que impôs ao país

Ucrânia expressa disponibilidade para declarar trégua de até 3 meses