Mundo

Ebola matou 80 trabalhadores da Saúde na Libéria

O ministro da Defesa da Libéria, Brownie Samukai, disse ao conselho da ONU que a "Libéria enfrenta uma ameaça séria à sua existência nacional"


	Ebola na Libéria: enviada avalia surto como "praga contemporânea" que cresce exponencialmente
 (Dominique Faget/AFP)

Ebola na Libéria: enviada avalia surto como "praga contemporânea" que cresce exponencialmente (Dominique Faget/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2014 às 16h18.

Nações Unidas - A principal enviada da Organização das Nações Unidas (ONU) à Libéria informou que ao menos 160 trabalhadores da Saúde contraíram ebola e 80 morreram durante a epidemia no país.

Karin Landgren considerou o surto uma "praga contemporânea" que cresce exponencialmente.

Landgren disse ao Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira que a maioria dos trabalhadores passou longos períodos sem o equipamento de proteção adequado, treinamento ou salário.

Ela contou que "os ritos funerários locais, que envolvem o toque e a lavagem dos mortos, levaram a incontáveis novas mortes, e precisarão ser substituídos por rituais mais seguros, o que demandaria compromisso religioso e líderes tradicionais".

O ministro da Defesa da Libéria, Brownie Samukai, disse ao conselho que a "Libéria enfrenta uma ameaça séria à sua existência nacional".

Ele afirmou que "a negação insistente, as práticas tradicionais, os rituais religiosos, o medo e a resistência comunitária continuam sendo obstáculos para o progresso".

Fonte: Associated Press.

Acompanhe tudo sobre:DoençasEbolaEpidemiasLibériaMortesONUSaúde

Mais de Mundo

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista

Novo incêndio florestal provoca ordens de evacuação na região de Los Angeles