Resgate: "Nos primeiros 15 minutos é possível sair com vida em 90% das vezes, depois se reduzem as chances" (Soccorso Alpino Speleologico Lazio/Handou/Reuters)
EFE
Publicado em 19 de janeiro de 2017 às 14h07.
Roma - O responsável do corpo de Carabineiros Vincenzo Romeo considerou nesta quinta-feira pouco provável achar sobreviventes no hotel italiano soterrado por uma avalanche porque, após 15 minutos sob a neve, aumentam as possibilidades de "morrer por asfixia ou hipotermia".
"Nos primeiros 15 minutos é possível sair com vida em 90% das vezes, depois se reduzem as chances e aumentam notavelmente as possibilidades de morrer por asfixia ou hipotermia sob a neve", disse Romeo, tenente-coronel do serviço de meteorologia, em entrevista à emissora pública italiana "Rai".
Os serviços de emergência trabalham desde esta madrugada e contra o tempo para retirar a grande quantidade de neve, galhos e rochas que soterraram o hotel Rigopiano da cidade de Farindola, em Abruzos, no centro da Itália, onde se teme que podem ter ficado presas cerca de 30 pessoas.
A Defesa Civil confirmou que, por enquanto, se recuperou o corpo de um homem e os trabalhos de busca de desaparecidos continuam sem descanso.
A avalanche aconteceu previsivelmente devido aos movimentos de terra provocados pela intensa atividade sísmica de ontem, com quatro terremotos com magnitude superior a 5 graus na escala Richter.