Segundo embaixada, prédio não foi danificado pelo terremoto, embora os tremores tenham sido intensos na região (Divulgação/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2011 às 20h18.
São Paulo - O prédio da embaixada brasileira em Tóquio tremia enquanto o chefe da administração do órgão, Andreas Batista, falava à reportagem de EXAME.com. "Desde que o terremoto começou, os tremores secundários vêm se sucedendo. Está sacudindo agora. Foi muito forte. Tem gente que trabalha aqui há mais de 30 anos e diz que nunca enfrentou algo assim. É algo jamais visto", disse.
Às 4h da manhã no horário de Tóquio (por volta de 16h no horário de Brasília), Batista era um dos que participavam do revezamento para atender familiares de brasileiros que moram nas áreas mais afetadas pelo terremoto. Segundo informações do Ministério das Relações Exteriores do Japão, até as 16h (horário de Brasília), não havia nenhum brasileiro entre os mortos e feridos na tragédia.
De acordo com Batista, existem cerca de 745 brasileiros vivendo nas três províncias onde os efeitos do terremoto foram maiores: 175 em Iwate, 187 em Miyagi e 383 em Fukushima.
No prédio da embaixada, que fica numa região a cerca de 400 quilômetros do centro de onde partiram os tremores, não houve grandes danos, embora o fenômeno tenha sido intenso, segundo o chefe da administração.
O terremoto que atingiu o nordeste do Japão nesta sexta-feira (11) provocou ainda a formação de ondas gigantes (tsunamis) que devastaram regiões mais próximas do litoral. Ao todo, o Ministério da Defesa do país estima que aproximadamente mil pessoas tenham morrido.
A embaixada disponibilizou em sua página na internet meios de contato para os familiares de brasileiros que vivem no Japão. As informações podem ser obtidas por meio do telefone 81-3-3404-5211, e do e-mail comunidade@brasemb.or.jp.