Homs, na Síria: o governador de Homs, Talal al Barazi, rebaixou o número de vítimas para sete mortos e vinte e cinco feridos (REUTERS/Ghassan Najjar)
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2015 às 07h52.
Beirute - Pelo menos 32 pessoas morreram nesta segunda-feira e outras 90 ficaram feridas em um duplo atentado em um bairro de maioria alauita, seita à qual pertence o presidente sírio, Bashar al-Assad, na cidade central de Homs, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG não descartou que aumente o número de mortos neste ataque, perpetrado no distrito de Al Zahra, porque há feridos em estado grave.
Em declarações à Agência Efe, o governador de Homs, Talal al Barazi, rebaixou o número de vítimas para sete mortos e vinte e cinco feridos.
O responsável político explicou que um carro bomba explodiu no distrito de Al Zahra e que, pouco depois, um terrorista suicida detonou um cinto de explosivos em meio à multidão congregada na zona após o primeiro ataque.
Al Barazi disse que este duplo atentado possivelmente tenha sido perpetrado por membros da Frente al Nusra, filial síria da Al Qaeda, ou da organização jihadista Estado Islâmico (EI).
Não é a primeira vez que a área de Al Zahra é palco de um ataque deste tipo.
No último dia 12, um total de 16 pessoas faleceram e dezenas ficaram feridas após a explosão de um carro-bomba nesse distrito.
No começo deste mês, mais de 700 combatentes de facções armadas e civis saíram do bairro de Al Waer, no noroeste de Homs e o último que está em mãos dos opositores, após um acordo com as autoridades.
A Síria é há mais de quatro anos palco de um conflito que deixou mais de 250 mil mortos, de acordo com o Observatório.