Ex-ministra do Meio Ambiente do gabinete de Berlusconi comparece a uma reunião do PDL com a cadela Vittoria, antes da chegada do ex-premier (AFP/ Giuseppe Cacace)
Da Redação
Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 20h30.
Roma - Os italianos Mario Monti e Silvio Berlusconi adotaram, em plena campanha eleitoral, um cachorro cada, para seduzir o eleitorado apaixonado por animais.
Berlusconi, que tem crescido nas pesquisas e encurtado a vantagem da esquerda, adotou esta semana Vicky, uma simpática cadela, resultado do cruzamento de várias raças, encontrada em uma rua de Palermo, a capital da Sicília.
As fotos do ex-primeiro-ministro com a cachorra se multiplicaram nas redes sociais. Em resposta, o primeiro-ministro Mario Monti, conhecido por sua sobriedade, surpreendeu o público ao adotar em um programa de televisão ao vivo um filhote da raça maltês chamado Empy.
As imagens do programa, durante o qual Monti bebeu cerveja e conversou de forma descontraída, foram imediatamente enviadas para o Twitter (@SenatoreMonti).
"Quem vai vencer, Vicky ou Empy?", perguntou Simone Battista em um tuíte, enquanto outros internautas faziam piada com o novo amor de Berlusconi, um conhecido sedutor.
Para alguns, essa é a resposta à promessa de campanha de criar quatro milhões de empregos: "Cuidador de cães", ironizou Manuel Massimo também no Twitter.
Em plena batalha pelos eleitores indecisos, os assessores do candidato de esquerda Pierluigi Bersani, líder nas pesquisas, estão planejando adotar um cão "eleitoral".
Mas não contavam com o gosto do ex-comunista Bersani, que prefere os gatos a cães.