Furacão Max: mais de 600 casas foram afetadas por inundações (Troy Merida/Reuters)
EFE
Publicado em 15 de setembro de 2017 às 16h27.
Acapulco - Duas pessoas estão desaparecidas no estado de Guerrero, no México, após a passagem do ciclone Max, que nesta sexta-feira perdeu força, após causar impacto no país como um furacão categoria 1, informaram fontes oficiais.
Segundo a Secretaria de Proteção Civil de Guerrero, um dos desaparecidos é um jovem de 19 anos arrastado pelo rio Balsas, no município de Mártir de Cuilapan.
Em uma visita a San Marcos, o governador do estado, Héctor Astudillo, disse que o segundo desaparecido é um homem de 45 anos que foi arrastado por uma correnteza "muito forte".
Embora Max tenha se enfraquecido nas últimas horas, as autoridades advertiram que o furacão segue gerando tempestades muito fortes.
"Sua circulação periférica continuará provocando tempestades e ventos fortes e grandes ondas em toda a faixa costeira", advertiu a instituição.
Por isso, pediu à população que mantenha as medidas de prevenção, sobretudo os habitantes de zonas de alto risco, como margens de rios, riachos, lagos, barrancos e ladeiras instáveis.
Em um primeiro balanço dos danos, o chefe da Proteção Civil, Marco César Mayares, indicou que mais de 600 casas foram afetadas por inundações nos municípios de Coyuca de Benítez, Atoyac de Álvarez, Ometepec, Acapulco e San Marcos.
Até o momento foram habilitados 25 refúgios temporários nas regiões de Costa Grande, Acapulco e Costa Chica, entre os quais dez se encontram ativos, dando abrigo e alimentação a 688 pessoas afetadas pelas últimas chuvas, apontou Mayares.
Max, que se formou nesta quarta-feira no Pacífico, tocou terra ontem como furacão categoria 1 na escala Saffir-Simpson na região de Pico del Monte (Guerrero), e pouco depois regrediu para tempestade tropical.
No início deste mês, o furacão Lidia causou inundações, danos em infraestrutura e deixou sete mortos ao castigar a península da Baixa Califórnia, mesma região para onde já se dirige a tempestade Norma, que se formou na quinta-feira no Pacífico. EFE