Chung Mong-joon, magnata da Hyundai: o sul-coreano, que foi vice-presidente da Fifa entre 1994 e 2011, disse ainda que Joseph Blatter “é uma espécie de canibal que come os seus pais e depois chora por estar órfão" (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2015 às 11h41.
O sul-coreano Chung Mong-Joon, antigo vice-presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), anunciou hoje (30) sua candidatura à presidência da organização e fez críticas ao presidente demissionário, Joseph Blatter, e ao candidato Michel Platini.
“Durante estes quatro anos, espero conseguir realizar o meu programa e fazer da Fifa uma verdadeira organização não-governamental desportiva, aberta, transparente, moral e ética”, afirmou Chung Mong-Joon, em um coletiva de imprensa.
Chung Mong-Joon deverá apresentar a candidatura oficial na próxima semana e disse que quer “eliminar a corrupção na Fifa”. Acionista majoritário da Hyundai, o sul-coreano classificou o presidente demissionário da Fifa, o suíço Joseph Blatter, como um “canibal corrupto” e afirmou que o francês Michel Platini é uma “marionete indigna de confiança”.
O ex-jogador de futebol francês é atual presidente da União das Federações Europeias de Futebol (Uefa) e foi o primeiro a assumir a intenção de se candidatar à presidência da Fifa, nas eleições marcadas para 26 de fevereiro. “Platini é bom para o futebol, mas pode ser um bom presidente da Fifa? Penso que não. Ele é um produto do atual sistema da Fifa”, disse Chung Mong-Joon, de 63 anos.
O sul-coreano, que foi vice-presidente da Fifa entre 1994 e 2011, disse ainda que Joseph Blatter “é uma espécie de canibal que come os seus pais e depois chora por estar órfão. Ele culpa todos, exceto ele próprio”.
O ex-jogador de futebol brasileiro Zico também é candidato à presidência da organização. Os candidatos à sucessão de Joseph Blatter, que se demitiu na sequência do escândalo de corrupção que abalou o organismo em maio, devem formalizar as candidaturas até 26 de outubro.