Mundo

Dois simpatizantes de Correa morrem esfaqueados no Equador

Outras cinco pessoas ficaram feridas durante um ato público do presidente e candidato à reeleição do Equador


	Soldados equatorianos caminham por rua do centro de Quito: este é segundo caso de violência registrado durante a campanha
 (Eitan Abramovich/AFP)

Soldados equatorianos caminham por rua do centro de Quito: este é segundo caso de violência registrado durante a campanha (Eitan Abramovich/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de fevereiro de 2013 às 07h28.

Quito - Duas pessoas morreram e cinco ficaram feridas na noite de segunda-feira ao serem esfaqueadas durante um ato público do presidente do Equador, Rafael Correa, que disputará a reeleição em 17 de fevereiro, anunciou o próprio dirigente.

"Tragédia em Quinindé. Um louco esfaqueia sete pessoas da AP (o partido governista Aliança País) enquanto esperavam o presidente. Dois falecidos", anunciou Correa em sua conta na rede social Twitter.

O suposto agressor foi detido pela polícia, confirmou o ministério do Interior.

Correa indicou que depois do incidente o ato foi cancelado e sua comitiva decidiu seguir para o porto de Esmeraldas.

Um vídeo divulgado pela imprensa local mostra o agressor quando ele aparece entre a multidão reunida em um anfiteatro. Ele começa a atacar várias pessoas com uma faca de grande porte e, em seguida, foge.

O prefeito de Quinindé, Manuel Casanova, declarou aos jornalistas que o incidente ocorreu 20 minutos antes da chegada de Correa.

Este é segundo caso de violência registrado durante a campanha, após um sequestro relâmpago na última sexta-feira do candidato de direita Mauricio Rodas.

Segundo várias pesquisas de intenção de voto, o chefe de Estado é o favorito para ser reeleito no primeiro turno ao obter uma ampla vantagem sobre o banqueiro de direita Guillermo Lasso, seu principal rival.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEleiçõesEquadorPolíticaViolência política

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA