Terremoto na Guatemala: a Guatemala registrou 330 pessoas afetadas e 55 casas danificadas (Divulgação/Reuters)
AFP
Publicado em 14 de junho de 2017 às 19h02.
Última atualização em 14 de junho de 2017 às 19h03.
Duas pessoas morreram, e 16 ficaram feridas, em um terremoto de 6,9 graus na escala Ritcher que sacudiu várias cidades da Guatemala e do sul do México nesta quarta-feira (14), provocando cortes de energia elétrica e danos em vários imóveis.
O movimento ocorreu à 1h29 local (4h29 de Brasília). Seu epicentro foi registrado 156,4 km a oeste da Cidade da Guatemala, no departamento de San Marcos, fronteira com o México, a 114,8 km de profundidade, relatou o Instituto de Sismologia (Insivumeh).
O tremor foi sentido na maioria das regiões da Guatemala, incluindo a capital, segundo a Coordenação Nacional para a Redução de Desastres (Conred), encarregada da Defesa Civil.
As autoridades guatemaltecas informaram que um homem de 40 anos morreu no povoado de San Sebastián, no departamento de Retalhuleu, após ser atingido por escombros de uma igreja antiga.
Também detalharam que uma mulher morreu no município de Malacatán, supostamente vítima de um infarto em consequência do terremoto. Outras cinco pessoas ficaram feridas nesse país centro-americano.
De acordo com imagens divulgadas por socorristas, o tremor provocou o colapso de paredes de casas em localidades do oeste da Guatemala.
O secretário de Defesa Civil do estado mexicano de Chiapas (sudeste), Luis Manuel García, disse à rede de televisão Milenio que 11 pessoas receberam atendimento médico devido ao terremoto. Além disso, 20 casas foram danificadas, e duas desabaram.
A Guatemala registrou 330 pessoas afetadas e 55 casas danificadas, entre outros danos estruturais. A energia elétrica foi restabelecida após vários cortes provocados pelo tremor.
O diretor do Insivumeh, Eddy Sánchez, apontou que após o terremoto foram registradas ao menos dez réplicas de entre 3,3 e 4,5 graus.
Ele descartou a possibilidade de um tsunami, visto que o epicentro não se situou no mar. Ainda segundo o especialista, os tremores podem "se prolongar por alguns dias".