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Dois mil militares e policiais morreram no Iraque em novembro

A ONU acrescenta ainda que 926 civis foram mortos em ataques, violência e conflito armado no mês passado

Mosul: "o número de vítimas é chocante e entre elas há uma proporção significativa de civis", afirmou o enviado especial da ONU (Alaa Al-Marjani/Reuters)

Mosul: "o número de vítimas é chocante e entre elas há uma proporção significativa de civis", afirmou o enviado especial da ONU (Alaa Al-Marjani/Reuters)

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AFP

Publicado em 1 de dezembro de 2016 às 16h19.

Quase 2.000 membros das forças de segurança iraquianas morreram em novembro, anunciou a ONU nesta quinta-feira.

O relatório da ONU indicou que em todo o país foram mortos 1.959 membros das forças iraquianas, e pelo menos outros 450 ficaram feridos.

O governo iraquiano lançou uma grande ofensiva em outubro para recuperar o controle da cidade de Mosul das mãos do grupo Estado Islâmico (EI).

Estes números incluem as forças policiais em combate, os soldados curdos peshmergas, as forças do ministério do Interior e as milícias paramilitares pró-governo, segundo a ONU.

De acordo com sua contagem, 926 civis morreram em novembro, elevando para 2.885 o número total de iraquianos mortos em ataques, violência e conflito armado no mês passado.

A ONU acrescenta que estes valores devem ser considerados como "um mínimo".

"O número de vítimas é chocante e entre elas há uma proporção significativa de civis", afirmou o enviado especial da ONU no Iraque, Jan Kubis, no momento em que a batalha de Mosul, lançada em 17 de outubro, entra em sua sétima semana.

O "Daesh (sigla em árabe para o EI) recorreu a práticas das mais perversas, destruindo casas e sequestrando ou deslocando civis que são usados como escudos humanos", disse o enviado especial.

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