Mundo

Dois adultos sobreviveram ao ataque em escola nos EUA

Ambas as pessoas ficaram feridas e estão internadas em um hospital

Duas jovens se abraçam em cerimônia dedicada às vítimas do tiroteio em escola, no dia 16 de dezembro de 2012, em Newtown, Connecticut
 (Mandel Ngan/AFP)

Duas jovens se abraçam em cerimônia dedicada às vítimas do tiroteio em escola, no dia 16 de dezembro de 2012, em Newtown, Connecticut (Mandel Ngan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 15h23.

Washington - A polícia americana informou nesta segunda-feira que são dois - e não um, como foi informado inicialmente - os adultos que ficaram feridos no ataque realizado na última sexta-feira em uma escola primária da cidade de Newtown, onde um jovem, que pouco antes havia matado sua própria mãe, assassinou 26 pessoas e depois se suicidou.

Ambas as pessoas, das quais só informaram que são adultas, ficaram feridas e estão internadas em um hospital.

"Quando apresentarem melhoras, ambos os sobreviventes serão interrogados", indicou o tenente Paul Vance em declarações à imprensa em Newtown, Connecticut.

O oficial acrescentou que, enquanto isso, a polícia seguirá interrogando testemunhas e analisando todas as provas encontradas tanto na escola como na casa de Adam Lanza, o jovem de 20 anos tido como o unico responsável pelas 28 mortes, incluindo a sua.

Vinte das vítimas de Lanza eram crianças entre seis e sete anos de idade, todoas alunos da escola primária Sandy Hook.

"Há muitas, muitas testemunhas", adiantou Vance, que acrescentou que qualquer tipo de contato com as crianças exigem uma "extrema precaução".


Todos os colégios de Newtown permanecerão fechados nesta segunda, mas, mesmo assim, os professores se reuniram para receber conselho e assessoria sobre como lidar com a situação e, especialmente, como enfrentá-la quando as crianças voltarem à escola nesta terça-feira.

"Todo mundo em Newtown está traumatizado com o que ocorreu, especialmente as crianças. Recuperar a normalidade da situação o mais rápido possível é um passo fundamental para a "reinserção" dos pequenos", indicou à emissora "CBS" o diretor-executivo da associação de superintendentes de escolas públicas de Connecticut, Joseph Cirasuolo.

O superintendente também indicou que, em futuro mais imediato, as crianças do colégio de Sandy Hook, o palco do massacre, serão transferidas à escola de Monroe.

No entanto, a longo prazo, o colégio citado pode "nunca mais ser reaberto", algo similar ao ocorrido após o tiroteio na escola de Columbine (Colorado) em 1999.

Na ocasião, "o colégio permaneceu fechado até o período seguinte e, quando os estudantes voltaram, o edifício já era completamente diferente", assegurou. 

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)MassacresPaíses ricos

Mais de Mundo

FAB deve auxiliar autoridades do Cazaquistão sobre queda de avião fabricado pela Embraer

Trump anuncia embaixador no Panamá e insiste que EUA estão sendo 'roubados' no canal

Japan Airlines restabelece sistema após sofrer ciberataque

Oposição sul-coreana apresenta moção de impeachment do presidente interino