Pelo menos 19 pessoas morreram e 189 ficaram feridas nesta segunda-feira em uma série de atentados com carros-bomba em várias cidades do Iraque (AFP)
Da Redação
Publicado em 20 de julho de 2013 às 15h59.
Bagdá- Pelo menos 11 pessoas morreram neste sábado, entre elas três militares e um miliciano pró-governamental, e 16 ficaram feridas em ataques registrados em várias zonas do Iraque, informou à Agência Efe uma fonte do Ministério do Interior.
Os militares morreram por conta da explosão de uma bomba durante a passagem de uma patrulha em uma aldeia da zona de Al Sherqat, na província de Salah ad-Din, ao norte de Bagdá.
A explosão deixou um oficial ferido, enquanto na mesma zona uma civil morreu por conta da explosão de uma bomba colocada em seu carro.
O chefe da milícia pró-governamental sunita Conselhos de Salvação da cidade de Al Katon na província de Diyala, Ali Wesam Mahmoud, perdeu a vida perto de sua casa, assim como seus dois seguranças, em um ataque perpetrado por um grupo armado.
Ao nordeste de Baquba, capital de Diyala, um policial morreu e outros dois ficaram feridos com a explosão de uma bomba junto ao veículo no qual se encontravam.
Perto deste lugar, uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas após disparos de desconhecidos.
Em outro ataque ao norte de Baquba, um civil morreu e três ficaram feridos, entre eles uma mulher, enquanto outro civil ficou gravemente ferido após a explosão de uma bomba em um bairro dessa cidade.
No oeste da cidade de Mossul, cerca de 400 quilômetros de Bagdá, um policial morreu e outro também ficou gravemente ferido após disparos feitos por um grupo armado em um mercado.
Além disso, três pessoas ficaram feridas no oeste de Bagdá e dois em Mossul pelas explosões de bombas.
Durante o mês sagrado do Ramadã, que começou em 10 de julho, aumentaram os atentados terroristas e a violência sectária no Iraque.
Ontem, pelo menos 25 pessoas morreram e mais de 80 ficaram feridas pela explosão de uma bomba em uma mesquita sunita situada cerca de Baquba.
O representante da ONU no Iraque, Martin Kobler, disse esta semana na sede do organismo internacional que os últimos quatro meses foram dos mais sangrentos dos últimos cinco anos, com um saldo de uns 3 mil mortos e 7 mil feridos. EFE