Mundo

Dirigente de comissão eleitoral é assassinado no Afeganistão

Homens armados mataram uma autoridade eleitoral na região norte do Afeganistão, o que provoca temores de uma nova onda de violência

O presidente afegão, Hamid Karzai: Afeganistão se prepara para as eleições presidenciais de 5 de abril (Shah Marai/AFP)

O presidente afegão, Hamid Karzai: Afeganistão se prepara para as eleições presidenciais de 5 de abril (Shah Marai/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 08h46.

Kunduz - Homens armados mataram nesta quarta-feira uma autoridade eleitoral na região norte do Afeganistão, o que provoca temores de uma nova onda de violência a poucos meses da eleição presidencial de abril de 2014.

Amanullah Aman, diretor da Comissão Eleitoral Independente (IEC) para a província de Kunduz, foi assassinado quando saía de casa, anunciou o porta-voz do governo local, Enayatullah Jaliq.

"Dois homens armados abriram fogo contra o veículo de Aman. Ele morreu no hospital em consequência dos ferimentos", disse.

O Afeganistão se prepara para as eleições presidenciais de 5 de abril, que designarão o sucessor de Hamid Karzai, que não pode disputar um terceiro mandato.

A contagem regressiva para o pleito começou na segunda-feira, com o início do período de candidaturas, que prosseguirá até outubro.

Os apontados como favoritos são Abdullah Abdullah, rival de Karzai na eleição de 2009, Abdul Rasul Sayaf, ex-senhor de guerra, e o ministro das Relações Exteriores Zalmai Rasul.

Os insurgentes talebans já anunciaram que boicotarão as eleições, por considerá-las uma "perda de tempo".

As autoridades afegãs e a comunidade internacional temem a repetição do cenário da eleição presidencial de 2009, marcada por fraudes e atos violentos.

Acompanhe tudo sobre:AfeganistãoÁsiaEleiçõesViolência política

Mais de Mundo

Trump retira EUA do Conselho de Direitos Humanos da ONU

'Taxa da blusinha dos EUA': Trump barra isenção de imposto para compras internacionais de até US$800

União Europeia estará pronta para negociações duras com os EUA, afirma Ursula von der Leyen

Mais de 20 mil funcionários dos EUA se inscreveram em programa de demissão, diz agência