6,7 milhões de eleitores participaram das eleições locais em 760 cidades e em duas das 15 circunscrições de Roma (Italian Presidential Press Office/Reuters)
AFP
Publicado em 11 de junho de 2018 às 09h12.
Última atualização em 11 de junho de 2018 às 09h21.
Liderada pela Liga (extrema direita), a coalizão de direita italiana registrou uma nova vitória nas urnas nas eleições municipais parciais, tomando várias cidades e deixando as demais siglas políticas para trás.
Ao todo, 6,7 milhões de eleitores foram convocados para essas eleições locais em 760 cidades e em duas das 15 circunscrições de Roma - um primeiro teste para os partidos que apoiam o novo governo italiano.
Os prefeitos em final de mandato nas cidades mais importantes em disputa - Catânia, Siena, Pisa, Brescia e Vicenza - eram todos de centro-esquerda, apoiados pelo Partido Democrata (PD).
Maior das cidades que foram às urnas, com 294.000 habitantes, Catânia passou para a direita, assim como Vicenza. A esquerda conseguiu conservar Brescia, e haverá segundo turno entre esquerda e direita em Siena e em Pisa.
Em Messina (243.000 habitantes), cujo prefeito era um pacifista que liderava uma lista cívica, estão na briga dois candidatos de direita, ou talvez um de esquerda, a depender dos resultados definitivos que ainda não foram divulgados.
O Movimento 5 Estrelas (M5S, populista), que chegou em primeiro nas legislativas de 4 de março com mais de 32% dos votos, está ausente das disputas nas principais cidades.
Em Pisa, o M5S obteve 10% dos votos, segundo os resultados parciais, e 13%, em Messina.
Em Roma, onde a prefeita é há dois anos Virginia Raggi, membro do M5S, o movimento está ausente da corrida eleitoral em duas circunscrições que elegem prefeito.